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Violência domestica...


Não sei porquê?
Não intendo porque razão o homem tem o direito se quer de levantar a mão na sua própria mulher, a pessoa em que ele escolheu para viver o resto da sua vida...
Trata-la como se ela fosse a sua propriedade, seu brinquedo.
Bater porque esta bêbado?
Bater por bater?
Bater porque o dia não correu bem?
Bater porque ela não faz como ele quer?
Mulheres batidas durante anos e anos e as vezes quase até a morte.
Como é possível tal crueldade?
Mas elas existam essa é que é.
Essas mesmo deviam ter a coragem de lhes levantar a mão, de lhes partir a cabeça com um tacho.
Estamos em 2007 e o MACHISMO continua a reinar nas nossas casas.
Já chega de considerar a mulher como um ser humano FRACO.
Homens e mulheres tem que se UNIR, porque a união faz a força.
Já chega de guerras de ódio.
Não se esta bem com essa pessoa há que se divorciar.
Só que o divorcio ainda não é bem visto na nossa sociedade" ser discriminada"
Mulheres que aguentam tanto sofrimento, há que ter forças e seguir em frente.
Só mesmo a própria vitima tem a solução entre as mãos.
Ser forte não ter medo de o DENUNCIAR, não ter medo.
No fim desse calvário esta a Paz uma vida nova.
Ou tem medo de querer saber o que é a verdadeira Felicidade?
Ser feliz é só bom, estar bem na sua cabeça, sem mentiras, sem frustrações.
Estar bem no seu corpo.
Não deixe de ser uma boa MÃE por se divorciar,sim, porque os filhos são o motivo de tanta dor e sofrimento. Mas pense que nesse ambiente negro os filhos também se tornam violentos ou medroso, metam-se na má vida o caminho mais fácil para fugir aos problemas de casa e isso é inevitável. Filhos precisam de AMOR e não de ver a sua própria mãe ser agredida por um sim ou por um não.
Precisam de os pais unidos a traz deles e não dos amigos...

Encontrei isto na Internet:



A mulher e os maus tratos

Fátima Mota

Segundo dados da União Europeia:

- Uma em cada cinco mulheres sofreu maus tratos por parte do seu marido ou companheiro, pelo menos uma vez na vida;

- 25% da totalidade dos crimes violentos que chegam ao domínio público, dizem respeito a agressões perpetradas contra a mulher, pelo seu marido ou companheiro.

Continuamos, assim, em pleno século XXI (diz-se que o anterior foi o "século das mulheres") a assistir a um fenómeno que põe em causa a qualidade de vida e os direitos das mulheres e dos seus filhos, o que nos leva a questionar e a reflectir sobre as estratégias e as medidas que têm vindo a ser adoptadas.

É sabido que a violência conjugal surge na confluência de diferentes tipos de variáveis (pessoais, relacionais, situacionais e culturais) cuja leitura e compreensão assume, muitas vezes, grande dificuldade. Importa evitar cair na tentação de leituras simplistas e soluções aparentes que nada alteram, servindo, apenas, para ajudar a perpetuar o problema. Condenar o culpado e proteger a vítima, por si só, não alteram comportamentos nem dinâmicas relacionais.

Ouvimos, muitas vezes, dizer que:

Se a mulher mantém um relação violenta, é porque quer... pode apresentar queixa, ir para um centro de acolhimento e, resolver o problema. Se ela não pede ajuda é porque não sente necessidade?

O que acontece, frequentemente, é que há factores que levam a mulher a manter-se na relação, que, importa considerar:

- o medo de vir a ser ainda mais maltratada;

- os filhos, e a convicção de que, apesar de tudo, eles gostam do pai e este lhes faz falta;

- a dependência económica, mesmo em casos em que a mulher tem uma actividade remunerada;

- o ter de enfrentar uma nova vida sozinha, com os filhos a cargo e a responsabilidade da sua educação e do seu futuro;

- o assumir o insucesso da sua relação;

- a vergonha/humilhação.

- ...

Mais do que julgar, há que compreender o fenómeno na sua globalidade e, entre outras medidas, desenvolver programas de apoio, reabilitação e acompanhamento para vítimas e agressores, promover programas, dirigidos a todos os niveis de ensino, de "Educação para a igualdade entre os sexos", de "Educação para a paz" e de Prevenção da violência.

Informações Úteis


Se for agredida o que poderá fazer:

  • Gritar, pedir socorro, procurar refúgio e auxílio em casa de vizinhos, amigos ou PSP (estas atitudes que podem reduzir ou acabar com a agressão).

  • Dirija-se a um Hospital ou Posto Médico para ser observada.

  • Apresente queixa na PSP ou qualquer outro órgão de policia criminal (as pessoas que presenciaram poderão servir de testemunhas).

Se pretende sair de casa, saiba que:

  • A lei protege-a quando há motivos sérios para abandonar o lar. Se receia pela sua integridade física ou psicológica, pode sair de casa e levar os seus filhos, pois o seu objectivo é defender-se e evitar novas agressões. Contudo, deve dizer a alguém (familiares, vizinhos, amigos,...) o motivo porque saiu de casa.

  • Não perde o direito de lhe atribuírem o poder paternal dos seus filhos. E em caso de divórcio, tem o direito de pedir a pensão de alimentos, de voltar a morar na casa de família e direito ao recheio da mesma e outros bens.

Se o seu marido/companheiro a expulsou de casa:

  • Deve pedir ajuda à PSP ou outro órgão de polícia criminal.


Comentários

BLOGZOOM disse…
Ruy, querido. Quando comecei a escrever a minha própria vivência no meu blog comecei a receber visitas de outras mulheres relatando o sofrimento que passaram em suas vidas. O que mais assusta é o mal que incide na vida dos filhos que carregam as mazelas por toda a vida, precisando de atendimento psicologico, coisa que está acontecendo com a minha, hoje, com 08 aninhos.
Os motivos que demorei a denunciar foram os apresentados, sendo que "- o medo de vir a ser ainda mais maltratada;" - Eu continuo sendo maltratada, e a Justiça não me defende. Porque ele tem condições financeiras para pagar sua condição não de réu e sim de vítima. Ou seja, distorce a verdade. É uma luta horrível. No meu caso estou só e nunca tenho um ombro para poder chorar, ou um abraço para me fazer sentir segura. É como olhar ao redor e só ver o mar além do horizonte e a probabilidade de ser comida pelos tubarões.
Obrigada, Ruy. Por mim e por muitas outras. E... eu acredito que existam homens que tambem sofram, conheço mulheres que são um tranco mesmo.
Beijinhos
BLOGZOOM disse…
Fiz para voce!
http://www.dihitt.com.br/noticia/a-corrente-virtual
Bjs
Rodrigo Piva disse…
A violência não tem e não pode ter justificativa. Homens que agridem são criminosos e deveriam ser tratados como tal, mas aqui é o Brasil e tudo pode, desde que se tenha dinheiro para bancar o advogado que consegue as infinitas brechas nas nossas retrógradas leis. Absurdo.

Abraços
Francisco Castro disse…
Olá, Ruy!

A violência, seja de qualquer tipo, é totalmente condenável imagina quando se trata de uma pessoa mais frágil. A violência contra a mulher é para ser punida com o máximo do rigor da lei.

Abraços

Francisco Castro

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